Face às crescentes preocupações sobre a frequência e intensidade dos fenómenos meteorológicos extremos, governos e autoridades em todo o mundo estão a tomar medidas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e combater os efeitos das alterações climáticas. Quer saber mais sobre Transição Energética e Descarbonização? Leia o texto!
Transitar para um setor energético sustentável é crucial, responsável por 75% das emissões globais. No Brasil, contribui com 19%, graças às renováveis como bioenergia, hidro, eólica e solar.
BID, CEBRI e EPE desenvolveram o Programa de Transição Energética em 2020, visando descarbonizar a economia brasileira até 2050, com participação para identificar avanços tecnológicos e cenários futuros.
Desse modo, foram criados três cenários de descarbonização: transição brasileira, alternativa e global, explorando opções de mitigação para atingir neutralidade de GEE no Brasil até 2050.
Independentemente do cenário considerado, fica evidente que a matriz energética brasileira passará por uma redução significativa no uso de combustíveis fósseis e uma maior adoção de fontes renováveis até 2050. As fontes de energia renováveis deverão ultrapassar 70% da matriz energética em todo o mundo.
De fato, setores agrícola, florestal e de uso da terra respondem por 73% das emissões de GEE no Brasil, desempenhando papel crucial na busca pela neutralidade de carbono. O país possui 20% do potencial global para soluções baseadas na natureza.
Para atingir emissões líquidas zero até 2050, é imperativo eliminar o desmatamento ilegal até 2028. Caso contrário, tornaria tecnicamente inviável para o Brasil atingir o seu objetivo de neutralidade de carbono até 2050.
Portanto, a expansão de energia eólica e solar é vital para suprir a demanda elétrica no Brasil, diminuindo a participação da hidrelétrica para 30-55%, com fontes renováveis ultrapassando 90%.
De fato, além de etanol e biodiesel, biocombustíveis avançados como diesel verde e bioquerosene surgem como substitutos potenciais dos fósseis. No cenário alternativo, o Brasil mira produzir 4 milhões de toneladas de hidrogênio verde, abastecendo 10% do mercado global.
Primeiramente, os resultados do Programa ressaltam a posição estratégica do Brasil como líder global em descarbonização e transição energética, devido à abundância de recursos renováveis e capacidade técnica reconhecida.
A AHK-PR promove evento gratuito em Curitiba, em 14 de setembro, para empresários interessados na transição energética. CEO's discutirão temas como hidrogênio verde e inovação.
Portanto, a conferência receberá palestrantes como Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária. Wahrhaftig enfatiza que a transição energética é um processo inevitável, e este seminário de alto nível ofereceu uma oportunidade para os líderes participarem em discussões, partilharem as suas ideias e contribuírem para moldar o futuro.
Assim, a transição energética e a descarbonização são passos essenciais para um futuro sustentável. Os abundantes recursos renováveis do Brasil, juntamente com suas capacidades tecnológicas, posicionam o país como um líder global nesta transição.
Portanto, à medida que empresas investem em tecnologias inovadoras, estamos a impulsionar a agenda de descarbonização e a permitir um futuro sustentável e próspero para as gerações vindouras.