Você já ouviu falar dos painéis solares de filme fino que estão ganhando destaque no mercado de energia solar fotovoltaica?
Essa tecnologia de segunda geração usa uma ou mais camadas finas de material fotovoltaico depositadas em um substrato, como vidro, plástico ou metal, como uma alternativa às células solares tradicionais de silício cristalino.
Neste artigo, exploraremos tudo o que você precisa saber sobre painéis solares de filme fino, incluindo os tipos de painéis solares de filme fino, como eles funcionam e suas vantagens e desvantagens em comparação com as células de silício.
Uma das tecnologias mais promissoras para gerar eletricidade a partir da luz solar são os painéis solares de filme fino.
Os painéis de filme finos variam de alguns nanômetros a algumas amostras de micrômetros, ao contrário das células solares de silício cristalino que usam pastilhas de silício de até 200 µm de espessura.
Essa característica permite que esses painéis sejam flexíveis e mais leves do que os painéis convencionais. De fato, existem diversos tipos, cada um utilizando diferentes materiais fotovoltaicos. Alguns dos principais tipos são:
O silício amorfo é uma forma não cristalina de silício. Os painéis solares de silício amorfo são fabricados depositando finíssimas camadas de material dopado sobre um substrato. No entanto, eles apresentam uma eficiência baixa, geralmente em torno de 8% a 12%, em comparação com os painéis de silício cristalino, que podem atingir mais de 20% de eficiência.
Os painéis solares de telureto de cádmio são compostos por um substrato de vidro revestido com camadas de óxido transparente condutivo, sulfeto de cádmio e telureto de cádmio. Assim, essa tecnologia apresenta uma eficiência maior do que os painéis de silício amorfo, chegando a ultrapassar a eficiência do silício multicristalino.
Os fabricantes depositam uma camada de cobre, índio, glio e seleneto em um substrato para produzir painéis solares de cobre, índio, glio e seleneto. Essa tecnologia, portanto, alcança uma alta eficiência, chegando a mais de 20% em laboratório, e compete com os painéis de silício cristalino no mercado.
Além dos tipos mencionados, existem outras tecnologias emergentes de filme fino, como as células solares orgânicas sensibilizadas por corante, células de polímeros, células de pontos quânticos de sulfeto de zinco, micromorfos e perovskitas. Assim, essas tecnologias ainda estão em estágio inicial de pesquisa e desenvolvimento, com disponibilidade comercial limitada.
Os materiais semicondutores produzem eletricidade quando expostos à luz solar, e é assim que os painéis solares de filme funcionam usando o efeito fotovoltaico. Portanto, cada tipo tem um processo operacional específico, mas, em geral, o processo ocorre da seguinte forma:
Os painéis solares de filme fino apresentam diversas vantagens em relação aos painéis de silício cristalino. Algumas das principais vantagens são:
Apesar das vantagens, os painéis solares de filme fino também possuem algumas desvantagens. Algumas delas são:
Esses painéis são uma alternativa promissora aos painéis de silício cristalino, apresentando vantagens como flexibilidade, leveza e menor custo de produção. Assim, apesar de possuírem uma eficiência menor em comparação com os painéis convencionais, essa diferença tem diminuído com os avanços tecnológicos.
No entanto, é importante considerar as desvantagens, como a degradação ao longo do tempo e a toxicidade de alguns materiais. Portanto, a escolha entre os painéis solares de filme fino e os de silício cristalino dependerá das necessidades específicas de cada projeto e das condições locais.